A 15 dias do clássico, Atlético-MG e Cruzeiro têm volta de ídolos para encerrar “crise dos 9”.
Com atuais atacantes vivendo má fase e sendo questionados, Galo e Cruzeiro contam com retorno de Tardelli e Moreno, respectivamente, perto de primeiro encontro no ano
Fonte Por Gabriel Duarte — de Belo Horizonte.
Daqui duas semanas, Atlético-MG e Cruzeiro terão o primeiro encontro em 2020, no Mineirão. E até lá os rivais tentarão afastar a crise que vivem com seus camisas 9, no começo desta temporada, contando com o retorno de ídolos recentes das torcidas. Diego Tardelli pelo Galo, e Marcelo Moreno pela Raposa.
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As duas torcidas vivem a expectativa de ver os jogadores voltando a vestir a camisa pela qual brilharam anteriormente. Curiosamente, os dois iniciarão a terceira passagem. Diego Tardelli, campeão da Libertadores, Copa do Brasil e Recopa Sul-Americana pelo Galo, tem 34 anos e estava no Grêmio, ano passado. Já Moreno está com 32 e foi campeão brasileiro e do Mineiro pela Raposa. O jogador estava no futebol chinês.
Tardelli já teve o nome regularizado esta semana, enquanto Marcelo Moreno terá o nome publicado no BID (Boletim Informativo Diário) na próxima, passando também a ter condição de jogo. Tardelli (110 gols pelo Galo) e Moreno (45 gols pela Raposa) chegam para tentar encerrar, de vez, a crise dos camisa nove nas duas equipes.
Atualmente, os titulares das posições vêm sendo bastante criticados. No Atlético-MG, Di Santo marcou dois gols na temporada (contra Tupynambás e URT), mas vem sendo questionado. Até pelo presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, que admitiu não estar satisfeito com o rendimento do jogador.
– Claro que a gente espera um centroavante goleador. Acho que ele não vive bom momento. Mas vi um jogador lutando, tentando abrir espaços. Está longe daquilo que gostaria, mas acredito que possa também evoluir, assim como outros jogadores – disse o dirigente, logo após a eliminação alvinegra na Copa Sul-Americana.
Ricardo Oliveira, substituto do argentino, também não conseguiu um bom rendimento até o momento. Quando entrou, não balançou as redes. Por isso, a chegada de Tardelli é vista como uma solução para esta posição. No Cruzeiro, não é diferente com Marcelo Moreno.
O atacante boliviano chega para ter a vaga hoje ocupada por Roberson, que também não está correspondendo. O jogador, que veio do Bragantino, ainda não balançou as redes com a camisa do Cruzeiro em cinco partidas que disputou. Seu substituto, Judivan, também ainda não conseguiu balançar as redes.