Análise: decisões erradas de cima, do banco e no campo marcam vexame do Flamengo no Mundial.
David Luiz e Gabigol lamentam eliminação do Flamengo no Mundial — Foto: REUTERS/Andrew Boyers
Aposta arriscada de mudança do comando técnico custa caro, e partes verbalizam necessidade de adaptação; contra árabes, time vacila muito.
FONTE: Por Fred Gomes — Tânger, Marrocos.
Se tem uma coisa que o torcedor do Flamengo não quer hoje é discutir tática. A eliminação para o Al Hilal na semifinal do Mundial, um dos maiores vexames da história rubro-negra, seria simples de se explicar se nos apegássemos aos 90 minutos: erros individuais em campo e substituições a explicariam. Mas, se fizermos uma panorama geral, a conta do revés tem de ser dividida em três partes: diretoria, jogadores e treinador.
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Diretoria: mudança abrupta custa caro
O discurso de “falta de tempo” utilizado em comum por Vítor Pereira e atletas para justificar tropeços mostra que a direção fez aposta arriscada ao mudar o comando técnico na virada do ano. Independentemente se VP terminará o ano com títulos de peso e o Flamengo jogando futebol insinuante ou não, a ousadia custou caro. O comando do clube errou.