Análise: Inter entra em crise após queda no Gauchão e evidencia desequilíbrio emocional.

 Análise: Inter entra em crise após queda no Gauchão e evidencia desequilíbrio emocional.

Por Tomás Hammes — Porto Alegre.

O Inter testou a sorte ao longo do primeiro trimestre. A falta de padrão de jogo apresentada no Gauchão resultou com o fracasso rotineiro nos pênaltis e a recorrente eliminação, novamente na semifinal do estadual. Uma crise instaurou-se no Beira-Rio, inflada pelo desequilíbrio emocional, oferecida com a briga após a partida. Ainda houve protestos no pátio e estacionamento do complexo, com o presidente Alessandro Barcellos e Mano Menezes como principais alvos.

empate em 1 a 1 com o Caxias, com derrota nos pênaltis por 5 a 4, confirmou um roteiro que se repete no time de Mano Menezes ao longo do início de 2023. O Colorado até constrói boas jogadas, como o gol de Mauricio, aos 19 minutos da etapa inicial, mas não consegue ter regularidade e mostra fragilidade defensiva.

O gol de Eron saiu em uma falha coletiva. Após troca de passes do Caxias em frente à área colorada, Gabriel Baralhas foi driblado por Jean Dias, que cruzou de canhota. A zaga não tirou. Gabriel Mercado, que marcava Eron, permitiu que o rival se desmarcasse e aparecesse às costas para empatar de cabeça, já nos acréscimos, aos 47 do primeiro tempo.

— Não podemos cometer este tipo de erro, que custa uma classificação. Quando você perde com inferioridade, busca a solução. Agora não é. Tivemos condição de vencer, mas não vencemos. Tomamos um gol no fim do primeiro tempo — lamentou o presidente.

Após o intervalo, o Inter até subiu de produção. Wanderson acertou o travessão, Alan Patrick incomodou Bruno e Pedro Henrique colocou velocidade. Chegou a deixar Estêvão quase embaixo da trave para colocar o time na final, mas o meia perdeu.

Ocorre que a equipe também cedeu espaços e poderia ter sido derrotado no tempo normal, com as finalizações de Dudu Mandai e Pedro Cuiabá.

A dificuldade de construir o resultado evidenciou a falta de equilíbrio emocional. A expulsão de Carlos de Pena surgiu como estopim. Mercado, Mano, Mauricio, Alan Patrick e Alemão também foram punidos pela arbitragem.

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