Ouro confirma qualidade de geração, premia planejamento olímpico e dá opções a Tite.
Jogadores e funcionários da seleção brasileira masculina de futebol campeã olímpica — Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Veteranos agregaram segurança, mas protagonismo do bicampeonato brasileiro foi dos jovens.
FONTE : Globoesportes .com Por Bruno Cassucci — São Paulo.
Embora prejudicado pela pandemia e também pela falta de liberação de jogadores, o planejamento teve mais acertos do que erros e foi premiado com o ouro. Além de convocar mais de 70 atletas e observar centenas “in loco” ou à distância, Jardine viajou à Europa para negociar pessoalmente com clubes a cessão de atletas para os Jogos de Tóquio.
O treinador pode ser criticado por algumas decisões, como a demora para fazer substituições na final ou o apego a alguns jogadores que o ajudaram no passado, mas foi capaz de driblar as adversidades e, mesmo sem tanto tempo para treinamentos, montar um time competitivo e com uma identidade bem definida.
Assim como foi no Pré-Olímpico, em 2020, na Colômbia, o Brasil teve altos e baixos no Japão, inclusive na decisão em Yokohama. Na vitória por 2 a 1 diante da Espanha, a Seleção levou pouco mais de 15 minutos até ajustar a marcação e conseguir reter mais a bola. Quando adiantou um pouco mais a pressão e passou a forçar erros adversários, cresceu, perdeu pênalti com Richarlison e ainda assim conseguiu sair na frente, com Matheus Cunha.
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Como em quase toda a caminhada do ouro, o Brasil se defendeu no 4-4-2 e atacou num esquema com quatro homens de frente, no qual Guilherme Arana virava um ponta-esquerda. O lateral, aliás, foi um dos destaques da final e é uma das opções que a equipe olímpica oferece ao técnico Tite na seleção principal.
O jovem do Atlético-MG não é o único. Os Jogos de Tóquio mostraram que Daniel Alves segue vivo na briga por uma vaga no Catar em 2002, que Douglas Luiz e Richarlison não estiveram por a caso na Copa América e que Bruno Guimarães e Matheus Cunha merecem mais chances nas Eliminatórias.
FONTE: MOMENTO GOL.