Análise: rotina de mudanças não move o Cruzeiro do jejum, Z-4 e pesadelo na Série B.

 Análise: rotina de mudanças não move o Cruzeiro do jejum, Z-4 e pesadelo na Série B.

Mozart modifica mais uma vez a equipe, vê rendimento melhorar no segundo tempo, mas continua sem vitórias na competição nacional

Por Gabriel Duarte — de Belo Horizonte.

Pergunte ao torcedor do Cruzeiro: qual é o time titular de 2021? A resposta mais próxima da realidade é: não há. Há seis meses disputando partidas na temporada, a Raposa ainda não tem um 11 definido e se vê diante de uma rotina de mudanças da escalação inicial. Não tem funcionado. Assim foi com Felipe Conceição, e agora é com Mozart.

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De empenho e tentativas não se pode questionar Mozart. O treinador cruzeirense está há 12 jogos no clube e não repetiu uma única vez a formação. Está tentando, mas não encontra as vitórias. Há lesões e suspensões dentro do pacote.

Mas o certo é que ainda não encontrou a formação que busca. Senão, não estaria mudando. Contra o Vila Nova, por exemplo, voltou a utilizar a formação com três zagueiros, não usada no último mês nas escalações iniciais. Também promoveu retornos de Ramon e Lucas Ventura ao time titular. Tirou Marcinho e colocou Thiago.

Se não está satisfeito com o desempenho da equipe, que acumula oito jogos sem vitória, Mozart vê a pressão sobre o seu trabalho aumentar. Mas ele não sinaliza desistir. Nem o Cruzeiro.

O clube ainda vive insegurança jurídica de, caso encerre a “era Mozart”, poder contratar um novo treinador, sem burlar a regra de técnicos na Série B. É que ainda há discussão na CNRD se a saída de Felipe Conceição ocorreu por “comum acordo” ou decisão exclusiva do Cruzeiro. Ainda não há decisão.

FONTE: UNIVERSO NEWS.

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