Goleiro defende jogadores, diz que tudo que poderia ter sido feito para evitar o rebaixamento foi feito e que quem está no comando tem que apenas visar o bem do clube Créditos de reportagem: Por Diego Domingues* — Belo Horizonte 16/01/2020 17h13 Atualizado há 13 horas No dia em que anunciou a permanência no Cruzeiro, o goleiro Fábio também foi questionado sobre o rebaixamento do Cruzeiro à Série B do Brasileiro, ano passado, e afirmou que os “poderes” estavam em mãos errados no clube. Além disso, o jogador com mais partidas na história da Raposa disse que a gestão, daqui para frente, tem que ser mais transparente, porque o “torcedor já está cansado de coisas erradas”. + Notícias do Cruzeiro Fábio garantiu que tudo que poderia ser feito para evitar o rebaixamento foi realizado pelos jogadores. Ele deixou claro que, em 2019, o Cruzeiro não seguiu o roteiro de outros anos, quando lutou contra o rebaixamento, mas conseguiu escapar. – A gente fez tudo que tinha ser feito e mais um pouco fora das quatro linhas. O mais importante é minha índole, minha forma de agir, isso que me fez permanecer no Cruzeiro por 15 anos. Dirigentes, funcionários sabem a minha forma de agir no dia a dia. Tivemos cobranças fortes, jogador com jogador, e várias outras situações. Infelizmente os poderes estavam nos lugares errados. O que a gente pôde fazer, lutar e remar, para que o Cruzeiro saísse da situação, a gente fez. Infelizmente, as coisas são só vistas claramente quando acontece o desastre que aconteceu do Cruzeiro cair. Isso aconteceu outros anos, agimos nos bastidores e conseguimos o êxito de ficar na primeira divisão. E as pessoas esquecem, que tinha que ser referência. Infelizmente aconteceu em 2019, em porção dobrada, não conseguimos tirar o Cruzeiro dessa situação e pagou alto preço. Mas o Cruzeiro continua grande, com esse exemplo vivenciado, do pior modo possível, vai aprender para que isso não ocorra mais na história do Cruzeiro.
Análise: caras novas são boa notícia na estreia do Palmeiras no ano; veja como foram os jogadores
Verdão testa 23 atletas contra o Atlético Nacional, pelo Torneio da Flórida O saldo da primeira partida do Palmeiras em 2020 pode ser considerado positivo. O empate sem gols com o Atlético Nacional, com vitória por 10 a 9 valendo ponto extra nos pênaltis, na abertura do Torneio da Flórida, nos Estados Unidos, apresentou ao torcedor alviverde caras novas que podem começar a ganhar mais espaço no restante da temporada. Ainda em pré-temporada, Luxemburgo usou 45 minutos para escalar o time que hoje mais se aproxima do titular. E assim escalou o Verdão com Weverton; Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa; Patrick de Paula, Bruno Henrique e Lucas Lima; Raphael Veiga, Dudu e Luiz Adriano. + Atuações: veja as notas dos jogadores na estreia Em pouco tempo de jogo e com pouco tempo de trabalho, os palmeirenses enfrentaram um adversário que criou dificuldade, levou perigo para Weverton e tentou comandar o ritmo do primeiro tempo. + Leia mais notícias sobre o Palmeiras Dudu avança sobre a marcação do Atlético Nacional — Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras A linha defensiva do Verdão apresentou alguns problemas de entrosamento. Patrick de Paula foi escolhido para ser o substituto de Matheus Fernandes e formar dupla com Bruno Henrique. Mesmo com ganho técnico, a saída de bola não funcionou com eficiência. Agora zagueiro, Felipe Melo ganhou divididas e, capitão da equipe, orientou, reclamou e buscou se aproximar do árbitro em alguns lances. Mas se complicou em duas saídas de bola ao tentar segurar mais a jogada do que o necessário. Na esquerda, Diogo Barbosa viu o Atlético Nacional criar suas melhores oportunidades pelo seu lado da defesa. Em dia de pouca participação, Raphael Veiga não teve muito brilho nem no apoio, nem na ajuda defensiva. Lucas Lima tenta o chute pelo Palmeiras contra o Atlético Nacional — Foto: GLEDSTON TAVARES/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO Assim como já ocorreu em 2019 (e em 2018, 2017, 2016 e 2015), Dudu foi a principal alternativa de criatividade e velocidade. É verdade que ele teve apoio de um Lucas Lima mais participativo e de um Luiz Adriano que procurou espaços, mas as melhores oportunidades do Verdão se resumiram a dribles de Dudu e a uma finalização de Lucas Lima dentro da área. Tudo mudado no segundo tempo O Palmeiras voltou totalmente modificado para o segundo tempo. Luxemburgo fez 11 mudanças. E viu Jailson trabalhar mais do que Weverton trabalhou durante toda a primeira etapa. Mas também viu o Verdão chegar com mais frequência e facilidade ao gol adversário. Com Gabriel Menino, Ramires e Zé Rafael, e depois com Alan, o Palmeiras mostrou qualidade no meio de campo e uma rápida saída para o ataque. Gabriel Veron foi a campo no segundo tempo contra o Atlético Nacional — Foto: GLEDSTON TAVARES/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO A velocidade, aliás, foi algo muito presente com Gabriel Veron e Wesley. Contra um Atlético Nacional que também fez diversas substituições, o time alviverde mostrou um futebol com mais dribles com a dupla e mais alternativas no setor ofensivo, com boa aproximação de Gabriel Menino. Esteve longe de ser um indicativo de time ou de mudanças, até porque foram os primeiros 90 minutos de uma temporada com outras quatro competições para serem disputadas. Mas parece que o Verdão poderá ter caras novas à disposição de Vanderlei Luxemburgo com mais frequência. Fonte: Globoesporte.com
Cruzeiro coloca centroavante em pauta e trabalha por evolução de jovem Vinícius Popó
Atacante será avaliado por Adilson Batista neste início de temporada Com as possíveis saídas de Fred, cujo salário segue acima da realidade financeira do clube, e Sassá, que desperta o interesse do Coritiba, o Cruzeiro deve recorrer ao mercado para contratar um centroavante. A ideia é trazer um atleta alto, bom na bola aérea e com características de força. Santiago Tréllez, do São Paulo, chegou a entrar na lista, mas o jogador não se animou em se transferir para a Raposa. Enquanto a diretoria não define quem será o camisa 9 em 2020, Vinícius Popó vem trabalhando em busca de seu espaço. O jovem de 18 anos, que mede 1,79m, ficou notabilizado por fazer muitos gols na base do clube. Foram 135 em 188 partidas, contando as categorias pré-infantil, infantil, juvenil e júnior. No time principal, disputou apenas cinco partidas, todas como suplente, e não balançou a rede.Em entrevista ao programa Horizonte Esporte, da TV Horizonte, o técnico Adilson Batista elogiou o potencial de Vinícius Popó, porém ressaltou que é preciso ter “calma e paciência” com um prata da casa. As avaliações nos treinamentos e também durante o Campeonato Mineiro serão fundamentais para a evolução do jogador.“Acredito que ele terá as oportunidades. Ele trabalhou pouco com Rogério e voltou. Com Abel, não ficou. Ele fez muitos gols nos juniores, e a gente precisa entender contra quem foram esses jogos. Ainda é cedo para julgar. Preciso, nesse processo, ter um pouco de calma, paciência e mostrar a ele quais características são importantes. Ele tem potencial e talento, mas o tempo vai dizer se ele dará toda essa expectativa que esperamos dele, um artilheiro nato desde as categorias de base. Eu espero que sim”.Em sua primeira passagem pelo Cruzeiro, Adilson Batista comandou centroavantes formados na Toca I. O principal destaque foi Guilherme, que, aos 19 anos (completou 20 somente em outubro), marcou 23 gols em 2008 – três no Campeonato Mineiro, dois na Copa Libertadores e 18 no Campeonato Brasileiro. Vale ressaltar que o jogador já fazia parte do elenco em 2007, quando balançou a rede 13 vezes – três no estadual e 10 na Série A.Também com 19 anos, Eliandro ganhou algumas oportunidades em 2009 e 2010. Um de seus quatro gols pelo clube foi anotado na vitória sobre o Santo André, por 3 a 2, no Mineirão, pelo Brasileiro de 2009. Naquela partida, Adilson Batista comemorou o terceiro gol celeste, do atacante Thiago Ribeiro, dando uma voadora em uma placa de publicidade.
Delegação de Atletismo de Paracatu embarca para São Paulo para a corrida de São Silvestre.
Num clima muita emoção e com a presença de amigos e familiares, a delegação de atletismo de Paracatu, representada pela Equipe Correr Mais, viajou na tarde deste domingo, 29/12/2019, para a cidade de São Paulo, onde irá representar a cidade de Paracatu, na tradicional Corrida da São Silvestre. Depois de obter grandes conquistas, em várias competições durante o ano de 2019, os atletas da Equipe Correr Mais de Paracatu, viajaram animado com o sentimento do dever cumprido nas provas deste ao e agora poder fechar com chave de ouro, com a participação da equipe numa competição de alto nível , que é a São Silvestre.
Dylan Borrero ‘arranha’ português, cita Ronaldinho e diz por que preferiu Atlético à Europa
Colombiano de 18 anos foi apresentado na tarde desta segunda-feira Redação /Superesportes Dylan Borrero se preparava para o momento que viveu na tarde desta segunda-feira há um bom tempo. Acertado com o Atlético desde o meio de 2019, o meia-atacante colombiano de 18 anos até ‘arranhou’ um português durante a apresentação na Cidade do Galo.Entre uma resposta e outra, citou Ronaldinho Gaúcho, ídolo do Atlético, como inspiração. Os dois atuaram juntos numa partida festiva entre Independiente Santa Fe-COL – clube no qual Borrero foi formado – e Atlético Nacional-COL, no estádio El Campín, em Bogotá. Saiba mais Atlético libera lateral-esquerdo Hulk para acertar empréstimo ao Paraná Vice do Atlético responde torcedor que pediu Róger Guedes: ‘Foco é formar jogadores em casa’ “Ronaldinho (é meu ídolo). Tive a possibilidade de jogar com ele uma partida pelo Santa Fe e fiquei assustado com a técnica, a visão que tem. Foi uma partida amistosa, mas sempre quero aprender e acho que aprendi muito nesse dia”, relembrou.R10, porém, não foi o único citado por Borrero. O garoto mencionou um companheiro de elenco como inspiração, além de dois nomes importantes da Seleção Colombiana. “No Atlético, eu gosto do jeito de jogar do Jair, sempre assisto. Do meu país, gosto muito do Juan Quintero e Cuadrado”, disse.As inspirações mencionadas dão indícios do estilo de Dylan Borrero, pouco conhecido no Brasil. “Sou rápido, tenho muita técnica. Posso jogar na ponta ou atrás do centroavante, para dar assistências a ele. Eu gosto disso, de dar assistências ao atacante para que ele faça os gols e eu o faça famoso”, brincou. Por que o Atlético? Segundo o diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, Borrero tinha propostas para ir da Colômbia diretamente para o futebol europeu. O meia-atacante confirmou o interesse de clubes do Velho Continente e explicou os motivos de ter escolhido o Galo.“Havia propostas da Europa, mas quero, primeiro, amadurecer mais. No Santa Fe, tive partidas pelo profissional, mas acho que ainda preciso amadurecer mais para chegar à Europa num bom nível. Primeiramente, vou pensar no Atlético”, concluiu.
Adilson solicita permanência de Ramon, que pode ser ‘curinga’ no Cruzeiro em 2020
Zagueiro também joga no meio-campo e na lateral direita Zagueiro também joga no meio-campo e na lateral direita Rafael Arruda /Superesportes Em sua primeira passagem pelo Cruzeiro, de janeiro de 2008 a junho de 2010, Adilson Batista tinha Marquinhos Paraná como curinga no elenco. O volante de passe refinado, taticamente disciplinado e que dava boa cobertura aos alas também jogava como lateral, armador e zagueiro. Dez anos depois, o técnico enxerga em Ramon potencial para ser ‘polivalente’. Por isso, solicitou à diretoria que o mantivesse no grupo em meio à indefinição sobre o acerto realizado pela gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá e do ex-vice de futebol Itair Machado. Saiba mais Para evitar perder novas ‘joias’, Cruzeiro paga parte de dívidas com jovens jogadores; Cacá e Maurício estão na lista Cruzeiro tem interesse em manter zagueiro Ramon, mas com readequação salarial Em outubro de 2019, Ramon assinou pré-contrato com salário acima de R$ 150 mil, utilizado como referência de despesa pelo Conselho Gestor do Cruzeiro. Assustada com o valor, já que o clube adotou a política de corte de gastos para tentar reduzir a dívida geral de R$ 800 milhões, a diretoria propôs readequação da remuneração, mas com a promessa de ampliação do vínculo. Ao que tudo indica, haverá entendimento.“A gente topou a redução salarial, pois o jogador quer ficar no Cruzeiro. Nos passaram, inclusive, que o treinador quer contar com ele. A proposta é para um tempo de contrato maior, mas com um salário menor”, declarou o empresário de Ramon, André Cury, ao Superesportes.No Vitória, o zagueiro Ramon já jogou como lateral-direito e volante. Jornalistas que o acompanharam em Salvador o consideram um atleta rápido e de boa saída de bola. “Foi um zagueiro que viveu muitos altos e baixos no Vitória. Ele surgiu em 2015 e foi muito bem na Série B. Não é vigoroso, mas tem muita técnica. Sabe antecipar e desarma bem”, frisou Vitor Villar, do jornal Correio. “A questão é que ele nunca fez o tipo zagueiro xerifão. É um cara tímido, mas que tem técnica, podendo inclusive jogar de volante”, completou.“Ramon é um cara com potencial. Começou no Vitória em 2015, vindo do Bahia de Feira, que é um clube formador e muito bem organizado. Ajudou no acesso à Série A, em 2015. Teve altos e baixos, mas atuou com todos os treinadores, que gostavam dele. Jogou também como volante, mas é zagueiro de ofício. O acho veloz e com boa antecipação para a posição. Precisa atuar com alguém mais firme ao lado. Vai ajudar o Cruzeiro na Série B, pois tem experiência na competição”, observou Marcello Góis, da Rádio Excelsior e do site Arena Rubro-Negra.A ideia de colocar Ramon como opção para o meio-campo passa tanto pela escassez de volantes – apenas Ariel Cabral e Adriano – quanto pelas várias opções na zaga – Cacá, Leo, Manoel, Edu e Arthur. O Cruzeiro iniciará a temporada 2020 em confronto com o Boa, às 21h30 de quarta-feira, 22 de janeiro, no Mineirão. O jogo valerá pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.
Paracatu bate Brasiliense e inverte vantagem na semifinal do Candangão
Mineiros vencem por 1 a 0 e só precisam empatar partida de volta para irem à decisão do Candangão; revoltado com derrota, Adelson de Almeida discute com torcedores do Jacaré em rede social Por GloboEsporte.com — Paracatu, MG 04/04/2019 16h23 Atualizado há 9 meses Igo Estrela/Metrópoles Estádio cheio, clima de decisão, primeiro jogo da semifinal do Candangão entre Paracatu x Brasiliense. No estádio Frei Norberto, os 3.618 pagantes vibraram com a vitória por 1 a 0 da Águia do Noroeste para cima do Jacaré. O gol foi marcado por Leandro Aguiar aos 43 minutos do primeiro tempo (veja abaixo o gol do jogo). Com a vitória, o Paracatu inverteu a vantagem que era do Brasiliense, e agora só precisa de um empate no jogo de volta para chegar à decisão do Candangão pela primeira vez. + Veja mais notícias do esporte do DF+ Tabela de jogos da semifinal do Candangão Paracatu vence o Brasiliense pela primeira vez na história e fica em vantagem na semifinal do Candangão Mas o que chamou a atenção foi o pós-jogo. O treinador do Brasiliense, Adelson de Almeida, entrou em atrito com alguns torcedores em uma postagem do perfil oficial do clube em uma rede social. Nela, os torcedores reclamavam da escalação dos jogadores veteranos do elenco e do resultado final da partida. Revoltado, Adelson respondeu algumas das reclamações com ofensas e palavrões. Porém, nesta quinta de manhã todas as mensagens com xingamentos foram apagadas (clique aqui e entenda melhor o caso). O jogo de volta do duelo ocorre neste domingo, às 15h30, no estádio Abadião. Para o Brasiliense avançar à final pelo terceiro ano seguido, o time de amarelo precisa vencer a partida por qualquer resultado. Adelson de Almeida no jogo dessa quarta-feira — Foto: Igo Estrela/Metrópoles