Dominick Cruz critica árbitro por interrupção na luta e dispara: “Ele cheirava a álcool e cigarro”.
Dominick Cruz reclama da interrupção com o árbitro da luta, Keith Peterson — Foto: Getty Images
Nocauteado pelo campeão peso-galo do Ultimate, Henry Cejudo, “The Dominator” revela que desconfiança em relação a Keith Peterson se deu antes mesmo da polêmica intervenção
Fonte: Por Combate.com — Jacksonville, EUA.
A crítica a Keith Peterson não foi apenas técnica. Dominick Cruz acusou o árbitro de estar exalando cheiro de álcool e cigarro e revela que, antes mesmo da polêmica intervenção, se perguntou sobre a possibilidade de o juiz ser substituído.
Às vezes, gostaria que houvesse uma forma de manter esses árbitros um pouco mais responsáveis. O cara cheirava a álcool e cigarros. Então, quem sabe o que ele estava fazendo? Eu gostaria que eles passassem por testes toxicológicos. Quando o vi, fiquei pensando se haveria uma forma de vetar um árbitro e entrar um novo. Nós, lutadores, temos essa escolha? Gostaria que tivéssemos – declarou, na entrevista concedida após o combate.
Ex-campeão da categoria, Dominick Cruz relata que estava se levantando no momento em que Cejudo o atingia para liquidar o duelo. O atleta – comentarista em transmissões do UFC -, afirma que o fato de estar reagindo deveria mostrar ao árbitro sua capacidade de reação, mesmo em situação adversa.
– Obviamente, não estou feliz com a paralisação da luta, porque pedi especificamente ao árbitro para que me deixasse até que eu saísse e ficasse de pé. Se eu ficasse no chão, entenderia, mas estava trabalhando para me levantar. Estava ciente do que estava acontecendo. Tiro o chapéu ao Henry, não há desculpas. Eu não deveria ter sido pego por ele na joelhada daquele jeito. Foi o golpe que me deixou naquela posição. Estava me levantando. Era uma luta pelo título mundial, não era uma briga de quintal.(…) O meu argumento é que, se estou de pé, como estou nocauteado? Você não pode ficar de pé e ser nocauteado ao mesmo tempo.
UFC 249
9 de maio de 2020, em Jacksonville (EUA)
CARD PRINCIPAL
Justin Gaethje venceu Tony Ferguson por nocaute técnico aos 3m39s do R5
Henry Cejudo venceu Dominick Cruz por nocaute técnico aos 4m58s do R2
Francis Ngannou venceu Jairzinho Rozenstruik por nocaute aos 20s do R1
Calvin Kattar venceu Jeremy Stephens por nocaute aos 2m42s do R2
Greg Hardy venceu Yorgan de Castro por decisão unânime (triplo 30-27)
CARD PRELIMINAR
Anthony Pettis venceu Donald Cerrone por decisão unânime (triplo 29-28)
Alexey Oleinik venceu Fabrício Werdum por decisão dividida (28-29, 29-28 e 29-28)
Carla Esparza venceu Michelle Waterson por decisão dividida (27-30, 29-28 e 30-27)
Vicente Luque venceu Niko Price por interrupção médica aos 3m37s do R3
Bryce Mitchell venceu Charles Rosa por decisão unânime (30-25, 30-25 e 30-24)
Ryan Spann venceu Sam Alvey por decisão dividida (29-28, 28-29 e 29-28)