Libertadores, vices, idas e voltas: duelo Atlético-MG x Palmeiras reúne marcas da carreira de Cuca.
Cuca tem aproveitamento semelhante por Galo e Palmeiras: 63% e 60%, respectivamente — Foto: Pedro Souza/Atlético-MG
Treinador do Galo joga liderança contra o clube no qual venceu o Brasileiro de 2016, mas contra quem perdeu a final da Libertadores 2020
Fonte: Redação do ge — Belo Horizonte.
Atlético-MG e Palmeiras se enfrentam neste sábado valendo a liderança do Brasileiro 2021, em Belo Horizonte. O duelo também sintetiza a carreira vencedora do técnico Cuca. Comandando o Galo, o treinador busca uma segunda passagem vitoriosa, algo que ele também tentou pelo Verdão, após ser campeão nacional em 2016.
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A última lembrança de Cuca contra o Palmeiras é outra, com o clube na função de algoz. Em janeiro, com o Santos, o técnico foi vice-campeão da Libertadores 2020, no Maracanã, perdendo a final para o Verdão. Há um outro vice que Cuca também tem entalado na garganta, quando perdeu o Brasileiro 2012 no Galo de Ronaldinho e Cia.
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A corrida por títulos é o que marcou as passagens de Cuca na Academia de Futebol. É também a atual missão que o comandante carrega no Galo, clube pelo qual foi campeão da Libertadores 2013. Cuca, que jogou no Palmeiras em 1992, venceu seu segundo título mais importante com o clube paulista – o Brasileiro de 2016, com 80 pontos conquistados.
Naquele ano, o treinador foi contratado pelo então diretor de futebol Alexandre Mattos após uma derrota na Libertadores quando o técnico era Marcelo Oliveira. Cuca estava desde 2014 no Shandong Luneng, da China, para onde foi logo após o Mundial no Marrocos, com o terceiro lugar do Galo na competição.
Em entrevista ao ge, Cuca prometeu que faria daquele Palmeiras já milionário o campeão brasileiro, rompendo um jejum que durava desde 1994. Na época de atleta, ele saiu do Verdão antes de a parceria com a Parmalat montar uma verdadeira máquina de gols.
O título do Brasileirão de 2016 veio, sendo que a única derrota em casa naquela campanha foi para o Galo, justamente, em gol de Leandro Donizete. Veja Leia aqui um especial da temporada 2016 de Cuca. Em alta, porém, o treinador pediu demissão em dezembro. Alegava problemas familiares.
– Eu saí no começo de dezembro, quando avisei que não iria ficar por motivos pessoais, familiares. Pretendia dar uma atenção maior e dei à família. Não determinei prazo específico de quando ficaria parado. Em teoria, cinco, seis meses, como acabou acontecendo.
Apenas cinco meses se passaram, e Eduardo Baptista não suportou a pressão e novamente uma derrota na Libertadores fez o cargo ficar vago em 2017. A diretoria do Palmeiras acionou a “bola de segurança”. Lá foi Cuca novamente assumir o time.