Maioria de clubes decide por mais 10 dias de férias para jogadores em reunião de direitos internacionais.
Encontro online reúne clubes das série A e B e analisa propostas para venda de transmissão do campeonato, ainda indefinido, para fora do país. Bota, Fla e Vasco vão aguardar Ferj
Fonte: Por Fred Ribeiro, Elton Castro e Raphael Zarko — Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro.
Em reunião nesta tarde com a CBF e representantes dos clubes das séries A e B, a maioria dos dirigentes dos clubes decidiu estender por mais 10 dias as férias de jogadores. Portanto, a volta que seria dia 21 de abril, passa para início de maio. A decisão tem efeito dos clubes e federações ganharem mais tempo para organizar os departamentos e protocolos médicos para possível retorno ao futebol.
A ideia dos clubes de estender as férias dos jogadores foi adiantada no blog do PVC, do jornalista Paulo Vinicius Coelho, no GloboEsporte.com.
Apesar da maioria ir ao encontro da decisão de dar mais 10 dias de férias aos jogadores, Botafogo, Flamengo e Vasco vão aguardar deliberação na reunião da Ferj, nesta quarta, para tratar das férias. Vão ter a prerrogativa de decidir, a partir daí, se retornam as atividades no dia 21 de abril.
Leia a nota da Comissão Nacional de Clubes que saiu às 20h:
“A Comissão Nacional de Clubes (“CNC”), órgão estatutário da CBF com independência deliberativa dos clubes, informa que em reunião realizada no dia de hoje, 14 de abril de 2020, os Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de Futebol, por expressiva maioria optaram por estender as férias de seus atletas até o dia 30 de abril de 2020, com o objetivo de preservar o calendário do futebol brasileiro e todas as suas competições (Estaduais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro).
A CNC esclarece ainda, que 3 (três) clubes do Rio de Janeiro (Flamengo, Vasco e Botafogo) ainda não fizeram esta opção sobre a extensão de férias, tendo em vista aguardarem o resultado de estudos objetivando um possível retorno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro no mês de maio, desde que isso não prejudique o calendário do futebol nacional.”
Outro tema levantado, a partilha dos direitos internacionais, foi novamente abordado pelos clubes. Após a apresentação das propostas, mas com a indefinição do calendário do futebol nacional, por conta da Covid-19, os dirigentes não avançaram com relação a um acordo para a venda do produto.
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