Clube recebeu sinalização positiva para tentar diminuir valor milionário, animando envolvidos na negociação. Mais reuniões estão previstas para esta quinta-feira. FONTE: GLOBOESPORTES.COM Avançaram bem as negociações entre o Atlético-MG e o técnico português Carlos Carvalhal, 56 anos. Os contatos se intensificaram da última terça para quarta-feira e o clube mineiro recebeu sinalização positiva de que há margem para fazer oferta de redução ou parcelamento da multa contratual do treinador junto ao Braga no caso de rescisão. O blog apurou que o clube português estaria inclinado a reduzir para até um quarto do valor previsto em contrato, de cerca de 10 milhões de euros (R$ 64 milhões), o que representaria um pagamento de cerca de 2,5 milhões de euros (R$ 16 milhões)..
Alexandre Mattos comenta rotina do Atlético-MG em quarentena: “Acordei com o Sampaoli ligando”.
Foto Bruno Cantini/Atlético-MG . Diretor elogia a intensidade do trabalho do treinador argentino, destaca a torcida e a estrutura do Galo e traça objetivo no novo desafio profissional: “Ser campeão” Por GloboEsporte.com — Belo Horizonte. Com as atividades suspensas e sem previsão de retorno, o Atlético-MG segue em regime de “home office”. O departamento de futebol continua trabalhando de forma remota, traçando estratégias e modelos de atuação que serão colocados em prática quando a situação se normalizar. Neste cenário, uma dupla que mantém contato direto e diário é Alexandre Mattos e Jorge Sampaoli. O diretor de futebol conversa frequentemente com o treinador e, em uma “live” da TV Galo, revelou como é a convivência à distância com o “intenso” comandante do time. + Notícias do Atlético – Cada dia eu vejo um jogo do Atlético dos últimos seis meses, o elenco não modificou tanto. Faço contatos diários com o Sampaoli. Venho falando sempre com ele. Hoje, acordei com ele me ligando (risos). Ele é uma pessoa muito intensa, é assim fora de campo também, não só ali na beira do campo. Diariamente a gente conversa sobre possibilidades, jogadores. O futebol está parado, a gente não consegue avançar ainda (em negociações), tem o timing pra isso. Não adianta a gente avançar nas coisas, a gente não sabe quando é o retorno. Temos que ter o cuidado – disse o dirigente. Alexandre Mattos e Sérgio Sette Câmara — Foto: Reprodução/Twitter Mattos fez vários elogios direcionados ao treinador argentino. O GloboEsporte.com apurou que Sampaoli e sua comissão técnica cumprem a quarentena em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte. – O Sampaoli é extremamente dinâmico, intenso, isso é muito bom. Não deixa ninguém em zona de conforto. Ele exige muito dos atletas e da equipe de trabalho dele. Com isso, fatalmente vai conseguir tirar o melhor de cada um. O contato está sendo excelente, temos uma empatia muito boa. Estamos criando um relacionamento, está sendo muito legal. Pra mim é um aprendizado também, é um treinador de Copa do Mundo, está entre os melhores do país e do mundo. Tem tudo pra dar certo. As coisas têm que caminhar dentro de campo pra gente fazer a alegria do nosso torcedor – avaliou Mattos. “Já deu pra perceber que em quatro, cinco dias de treinamento, ele já colocou um novo estilo no jogo com o Villa. Quando ele tiver tempo, temos certeza que ele vai desempenhar bem. No momento, temos uma paralisação do futebol. Inclusive nos negócios. Estamos trabalhando bastante pra alcançar nossos objetivos, que é melhorar o nosso elenco” – Alexandre Mattos. Jorge Sampaoli durante Villa Nova x Atlético — Foto: Bruno Cantini / Atlético Estrutura e torcida Na “live” da TV Galo, o novo diretor de futebol do Atlético falou também sobre outros aspectos que envolvem o clube, entre eles a estrutura da Cidade do Galo e a força da torcida alvinegra. – Excelente (a estrutura do CT). Não deve nada. É melhor que a maioria que eu conheço no mundo. Me senti absolutamente em casa. Tem todas as condições pra qualquer profissional trabalhar. O torcedor atleticano tem que ter um orgulho muito grande do que foi feito lá. E o presidente Sérgio já disse que o que precisar melhorar, vamos melhorar. Mas é excepcional. Tem tudo que é necessário. É excepcional. A palavra é essa. Não deve nada pra nenhuma. É melhor que a esmagadora maioria do mundo. Estamos muito bem servidos – disse, sobre a Cidade do Galo. Cidade do Galo — Foto: Guilherme Macedo – Eu estou louco pra ver isso (a torcida no estádio). Fui várias vezes sendo adversário e vi a potência que é a massa quando ela canta, principalmente quando canta o hino. Ela mexe mesmo. Estou louco pra ter isso do meu lado muito forte também. Tenho certeza que vai ser uma interação bem legal – falou, sobre a torcida. Meta: ser campeão Alexandre Mattos também destacou seu principal objetivo nesta passagem no Atlético: vencer títulos. E destacou o planejamento feito pelo presidente Sérgio Sette Câmara para que isso vire realidade. – A ideia é melhorar bastante (o elenco), porque os objetivos são muito grandes. A conversa que tive com o presidente Sérgio foi bem franca, direta. Ele passou os últimos anos saneando, equilibrando as contas, e agora chegou o momento (de brigar por coisas maiores). Quando você vai atrás de uma comissão técnica do tamanho do Sampaoli, você entende que é o momento de conseguir algumas coisas dentro de campo que são necessárias pra que a gente consiga avançar cada vez mais. A gente entende a ansiedade de torcedor, quer sempre vencer, assim como nós. Eu chego aqui querendo ser campeão, buscar títulos, construir meu nome no Atlético. Pra isso eu sei que a bola tem que entrar, sei que precisam vir grandes jogadores, pra que a gente conquiste as vitórias. Jogadores do Atlético-MG comemoram gol diante do Villa Nova-MG — Foto: Bruno Cantini / Atlético “A meta de cada um é deixar um legado. Pra deixar legado, pra marcar, você precisa das conquistas. A gente vai tentar planejar e fazer todo o possível pra que elas venham o quanto antes, e a gente sabe do trabalho que o presidente vem fazendo nos últimos anos, este ano também. Mais que qualquer um, ele merece. E tenho certeza que ele vai ser coroado com alguma coisa importante” – Alexandre Mattos.
Atlético-MG encerra preparação para o clássico com treino fechado e Fábio Santos no gramado.
Lateral-esquerdo, entretanto, deve perder posição para Guilherme Arana; James Freitas “esconde” treino, e time titular deve ser mantido; Tardelli e Cazares ficarão no banco Por Frederico Ribeiro — Belo Horizonte. Se o Cruzeiro treinou em um cenário de mistério total, o Atlético-MG não fugiu muito disso. Apenas 15 minutos, outra vez, liberados para imagens e observações dos jornalistas na Cidade do Galo. O pouco que se viu em nada deve mudar o cenário do time. James Freitas, ainda no comando da equipe até Sampaoli assumir, tende a repetir quase toda a equipe que empatou com o Boa (com Guilherme Arana no lugar de Fábio Santos). Apenas Savarino surge como possível surpresa. + Notícias do Atlético Treino do Atlético-MG na Cidade do Galo, antes de encarar o Cruzeiro no Estadual — Foto: Frederico Ribeiro A novidade do dia foi a presença de Fábio Santos no treino, de forma integral. Ele não havia descido a campo na quarta-feira, ficou boa parte do tempo na academia na quinta, mas está em condições de atuar. Porém, deve perder a vaga para Arana. Savarino, por sua vez, vem entrando no segundo tempo dos jogos e pode pegar o lugar de Hyoran. O provável Atlético para o clássico contra o Cruzeiro, sábado, no Mineirão: Victor; Guga, Igor Rabello, Gabriel e Guilherme Arana; Jair e Allan; Hyoran (Savarino), Nathan e Otero; Ricardo Oliveira.
Mudança de lado: ex-Cruzeiro, goleiro Rafael é anunciado oficialmente pelo Atlético-MG.
Rafael fez 112 jogos pelo Cruzeiro, mas saiu após atraso salarial e ação trabalhista — Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro Goleiro de 30 anos é a oitava contratação do Galo para 2020 e troca de lado em Belo Horizonte para ser o primeiro reforço da era Sampaoli. Fonte Globoesportes : Por Frederico Ribeiro e Guilherme Frossard — de Belo Horizonte. Foi preciso esperar quase 20 dias para a transação ser concretizada e anunciada. O goleiro Rafael é o novo reforço do Atlético-MG (veja o anúncio oficial abaixo) para os próximos anos. Após rescisão contratual dele com o Cruzeiro, o jogador de 30 anos assinou contrato com o Galo por três temporadas, com cláusula de renovação por mais um ano, condicionada a metas. + Outras notícias do Atlético-MG Esta é a oitava contratação oficial do Atlético para 2020. Antes de Rafael, o clube acertou a chegada de Maílton, Hyoran, Allan, Dylan Borrero, Guilherme Arana, Jefferson Savarino e Diego Tardelli. O jogador chega para ser titular do posto ocupado pelo ídolo Victor, e que outrora foi de Cleiton, vendido para o Bragantino.
Análise: Atlético-MG tem seu maior vexame na Copa do Brasil e inicia 2020 nas trevas.
Foto Bruno Cantini . Eliminação para o Afogados entra negativamente para a história do clube e derruba diretor e gerente de futebol, além de Rafael Dudamel com toda a sua comissão técnica Fonte Globoesportes Por Frederico Ribeiro — de Belo Horizonte. Vergonha, prejuízo esportivo e financeiro, tristeza, constrangimento, momento de luto. O Atlético-MG passou por um dos seus maiores vexames em quase 112 anos de história ao ser eliminado para o Afogados, de Pernambuco, na segunda fase da Copa do Brasil. Com certeza, foi a eliminação mais inaceitável nas 32 edições (veja abaixo) em que o clube participou. Santo André (2004), Ceará (2005), Grêmio Prudente (2011) ficam no chinelo. O efeito catastrófico foi a saída do diretor de futebol Rui Costa, do gerente Marques, e do técnico Rafael Dudamel, assim como sua comissão técnica. + Outras notícias do Atlético-MG Em menos de uma semana, o Atlético deu adeus à metade das competições que disputará (disputaria) na temporada. Agora, sem Sul-Americana e Copa do Brasil, resta a obrigação de vencer o Campeonato Mineiro – com o rival Cruzeiro em reconstrução pós-rebaixamento – e tentar surpreender no Brasileirão no segundo semestre. Pelo andar da carruagem, será preciso uma reviravolta interna para que o tenebroso início de 2020 não se transforme em mais um ano para ser esquecido no Galo. A gestão de Sérgio Sette Câmara fica ainda mais questionada, com eliminações precoces e dolorosas – foi assim em 2018, saindo para a Chapecoense nos pênaltis na Copa do Brasil (e quase caindo perante o Atlético-AC na estreia), e sendo eliminado para o San Lorenzo na primeira fase da Sul-Americana. Aconteceu de novo em 2019, perdendo para o Cruzeiro (em franca crise política, econômica e futebolística) na Copa do Brasil, além de ser impedido de disputar a final da Sul-Americana em derrota nos pênaltis para o Colón. Se os jogadores merecem todas as críticas por não conseguirem apresentar o mínimo de futebol exigido em um clube de Série A enfrentando um time de Série D em mata-mata, a diretoria do Atlético (agora desmontada) tem muito o que fazer para, principalmente, retomar a aproximação com a torcida. Em um ano de eleição, então, tudo fica mais latente. Hoje, não é exagero dizer que há uma panela de pressão em fogo alto na Cidade do Galo. E as perspectivas não são boas. O que esperar do Atlético no Campeonato Brasileiro no qual o Flamengo, atual campeão, já ergueu taças no mesmo período que o Galo acumula duas eliminações? O plano mais positivo seria um lugar direto na fase de grupos da Copa Libertadores. Há muito caminho até lá, mas algumas rotas parecem ser já conhecidas. O trabalho de Rafael Dudamel foi ruim, contestável, passivo de críticas e, com resultados catastróficos, chegou ao fim. Um contrato assinado por dois anos, no qual nem dois meses foram concluídos. Restará ao novo treinador, capitaneado por um novo diretor, cumprir a obrigação de vencer o Mineiro. A mesma obrigação que existia na Copa do Brasil, mas que o sertão de Pernambuco já tratou de afogar. As eliminações do Atlético na Copa do Brasil ANO ALGOZ FASE 1989 Goiás Quartas 1990 Goiás Quartas 1991 Criciúma Oitavas 1992 Criciúma Oitavas 1993 Não disputou Não disputou 1994 Vasco da Gama Quartas 1995 Vasco da Gama Quartas 1996 Palmeiras Oitavas 1997 Corinthians Oitavas 1998 Paraná Oitavas 1999 Bahia 2ª fase 2000 São Paulo Semifinal 2001 Goiás 2ª fase 2002 Brasiliense Semifinal 2003 Sport Recife Quartas 2004 Santo André 2ª fase 2005 Ceará Quartas 2006 Flamengo Quartas 2007 Botafogo Quartas 2008 Botafogo Quartas 2009 Vitória Oitavas 2010 Santos Quartas 2011 Grêmio Prudente 2ª fase 2012 Goiás Oitavas 2013 Botafogo Oitavas 2014 Campeão Final 2015 Figueirense Oitavas 2016 Grêmio Final 2017 Botafogo Quartas 2018 Chapecoense Oitavas 2019 Cruzeiro Quartas 2020 Afogados-PE 2ª fase Fonte: GloboEsporte.com Fonte Lance Tv.
Na véspera de decisão, Atlético-MG mantém escalação sob mistério; Tardelli treina com o grupo.
Rafael Dudamel volta a abrir treinamento por 15 minutos e só atividade física é “liberada” Fonte: Globoesportes Por Frederico Ribeiro — de Belo Horizonte. Os 15 minutos aos quais a imprensa pôde observar o treino do Atlético-MG nesta quarta-feira foram reservados para atividade física em campo. Assim, a escalação do Galo para o jogo diante do Unión fica escondida por Dudamel. + Mais notícias do Atlético-MG A grande imagem do treinamento do Galo foi Diego Tardelli no gramado, de chuteiras (desta vez, pretas – na segunda-feira, ele havia usado um par azul) e participando do aquecimento ao lado dos companheiros. Diego Tardelli, do Atlético-MG — Foto: Frederico Ribeiro A contratação mais festejada pela torcida em 2020, entretanto, não pode jogar na quinta por não estar sequer no BID. Ele, além disso, precisa de mais tempo para recondicionamento físico. Allan, outro desfalque certo na volta da Sul-Americana, já havia treinado sem limitações na terça e está totalmente apto a jogar. Não irá a campo no Independência pois está suspenso. O grupo de desfalques do Galo ainda tem Savarino (não foi inscrito) e os lesionados Bruno Silva, Cazares e Gustavo Blanco. O provável Atletico para enfrentar o Union: Michael; Maílton, Réver, Gabriel e Arana (Fábio Santos); Jair, Nathan, Otero, Marquinhos e Hyoran; Di Santo.
Atlético-MG x Caldense marca estreia do Galo na “casa” de 2020 e apresentação de Diego Tardelli.
Atacante será apresentado oficialmente – à imprensa e à torcida – neste domingo, quando o Galo entra em campo pela 6ª rodada do Campeonato Mineiro. Por GloboEsporte.com — Belo Horizonte . O Atlético-MG definiu, ainda em 2019, que terá o Mineirão como sua principal “casa” para 2020. O novo programa de sócio-torcedor do clube, por exemplo, já é todo formatado pensando no Gigante da Pampulha (os detalhes devem ser divulgados nos próximos dias). Por enquanto, porém, o Galo mandou todos seus jogos do ano no Independência. A “mudança” para o Mineirão será neste domingo, quando o time recebe a Caldense, às 16h (de Brasília) pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. + Notícias do Atlético Diego tardelli já marcou 34 gols pelo Galo no Mineirão, entre 2009 (ano desta foto) e 2014 — Foto: Bruno Cantini A estreia no Gigante da Pampulha na temporada não é mais o único atrativo para este jogo. O clube definiu que será no Mineirão, neste domingo, a apresentação oficial de Diego Tardelli, ídolo da torcida que acertou seu retorno ao Alvinegro. Ele vai conceder coletiva de imprensa às 14h30 e, no intervalo do jogo, vai saudar a torcida em campo – ao lado das atletas do time feminino do Galo. A novidade deve acelerar a venda de ingressos para a partida, que começou tímida. Até as 20h30 desta sexta-feira, apenas 7.038 bilhetes haviam sido vendidos. A venda prossegue até o dia do jogo.
Dudamel se diz intranquilo após classificação do Atlético-MG no sufoco: “Há muito a melhorar”.
Técnico afirmou que time não vem repetindo desempenho dos treinos nos jogos e indica: “Hoje não saio feliz, estou intranquilo e há muito trabalho para melhorar” Foto Reprodução/ TV Globo Por GloboEsporte.com — de Belo Horizonte. O técnico Rafael Dudamel, há poucos dias, completou um mês de trabalho em campo no Atlético-MG e, até o momento, viu um rendimento nos treinamentos da Cidade do Galo bem diferente das atuações em campo, segundo o próprio. Esta avaliação aconteceu na noite desta quarta-feira, logo após o time conseguir a classificação na Copa do Brasil em um empate sufocante diante do Campinense, na Paraíba. Melhores momentos de Campinense 0 x 0 Atlético-MG, pela Copa do Brasil O placar em 0 a 0 favoreceu o Galo, no jogo único eliminatório na casa do adversário. Se o resultado trouxe a classificação esperada, a atuação ficou longe do aceitável. O comandante venezuelano externou alguns sentimentos diante do empate: + Outras notícias do Atlético-MG “Vamos com o trabalho cumprido, mas um rendimento que nos deixa insatisfeitos. Iremos enfrentar as críticas” Segundo o treinador do Atlético, a preocupação seria maior ainda se os treinamentos no CT não rendesse. As atividades, que costumam ser feitas em boa parte “fechadas” para os olhos da imprensa, são bem cotadas por Dudamel. Agora, ele quer conversar com os atletas, entender e ouvir opiniões para encontrar soluções no início de trabalho que apresenta obstáculos. – Hoje jogamos uma partida longe de uma boa forma. É um momento onde entendemos que existirá muitas críticas porque a equipe não funcionou bem. Mas, bem, temos que trabalhar e encontrar resposta. O que tenho em mente é continuar com muito trabalho. Tenho que conversar com os jogadores. Porque há um rendimento maior nos treinos e estão com dificuldade de fazer nos jogos o que fazemos nos treinos. São situações difíceis. Fomos com a classificação sem jogar bem, longe do rendimento ideal – afirmou. + Réver avalia que atuação do Atlético-MG é preocupante e cobra: “Temos que nos doar mais”+ Atlético-MG oficializa retorno de Diego Tardelli O lado positivo, observado por Rafael Dudamel, é que os próprios jogadores sabem que precisam render mais. O Galo, até o momento, fez sete partidas, com três vitórias, três empates e a derrota para o Unión da Argentina na Sul-Americana. – Há situações básicas que o jogador tem que ter capacidade para resolver, e não estamos conseguindo. São muitos aspectos para melhorar. Mas quando olho para os atletas, vejo consciência de necessidade de melhora. “Hoje não saio feliz, estou intranquilo e há muito trabalho para melhorar. Mas o mais importante é que temos bons jogadores e há consciência em crescer.” Fonte futebol da Galera.
Rafael Dudamel enfatiza desgaste do Atlético-MG e valoriza vitória em novo esquema tático.
Treinador diz que melhor treino dos atletas após jogarem quinta-feira pela Sul-Americana, pouco mais de 72 horas antes da partida deste domingo, foi descanso Fonte: Por GloboEsporte.com — de Belo Horizonte. O Atlético-MG foi até Patos de Minas neste domingo e fez o dever de casa. Venceu a URT por 1 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo acima) e assumiu a liderança do Campeonato Mineiro. O técnico Rafael Dudamel valorizou a vitória do plantel atleticano e comemorou o acerto no esquema tático optado para esta partida. + Mais notícias sobre o Atlético-MG Pouco mais de 72 horas depois de ser derrotado pelo Unión na última quinta-feira, na partida de ida da Copa Sul-Americana, o Galo voltou a campo. Mas não foi só isso. A equipe alvinegra demorou mais do que o previsto para chegar a Belo Horizonte – desembarcando no sábado pela manhã – e levou mais tempo para chegar em Patos de Minas. O tempo para descansar e treinar ficou comprometido e, por conta disso, Dudamel fez questão de dizer que a vitória deu tranquilidade, pois ela mostra o poder de reação dos jogadores do Atlético em tão pouco tempo. “Me dá tranquilidade a vitória porque a derrota contra o Unión, emocionalmente, foi forte. A equipe hoje mostrou caráter e soube voltar a ganhar, a se levantar dessa derrota 72 horas depois sem poder realizar um bom treinamento.” (Dudamel) – O melhor treino foi o sono da noite anterior e dessa manhã, onde sacrificamos tomar café da manhã para poder recuperar de três dias de viagem. Por isso, eu gosto de falar somente de futebol, mas jogar quase 72 horas depois, não é só a bola o mais importante. Fonte: Futebol da Galera
Análise: Atlético-MG chega pela metade em Santa Fe, erra tudo, toma 3 a 0 e volta atordoado a BH.
Time chega “em construção” para o primeiro desafio internacional do ano e, sem a solidez necessária, vira presa fácil para o Unión Fonte: Foto Lance. Fonte Globoesportes Por Guilherme Frossard — Belo Horizonte O Atlético-MG é um time em construção. Se reforçou bem defensivamente, mas o setor ainda não havia tido nenhum teste de fogo. Está no mercado buscando peças ofensivas (algumas chagaram, outras chegarão), mas tem, hoje, um ataque mais fraco que o de 2019. O Galo chegou a Santa Fe pela metade, incompleto, frágil e longe de um estágio ideal para um duelo internacional de mata-mata. O resultado: virou presa fácil para o Unión, que venceu por 3 a 0 – e podia ter vencido por mais – no jogo de ida da primeira fase da Copa Sul-Americana 2020 (veja os lances no vídeo acima). + Notícias do Atlético O primeiro gol dos argentinos saiu logo aos 3 minutos do primeiro tempo. Walter Bou recebeu um lançamento lateral na área e, aproveitando um vacilo imenso da defesa atleticana, girou em cima de Gabriel e finalizou com força, no canto, sem chances para Michael. Era apenas uma amostra do que estava por vir. O Galo esteve muito mal – nesse e em vários outros lances – na defesa. Errou passes na saída de bola, perdeu disputas aéreas, levou a pior em lances de velocidade e deixou buracos explorados pelo adversário – assim surgiu o segundo gol. No terceiro, Réver estava no “mano a mano” com o atacante do Unión, mas não conseguiu sequer dificultar a finalização do argentino. Três a zero. Um time atordoado, que encorajava o adversário a tentar cada vez mais, porque, no ataque, pouquíssimo ameaçava. Jogadores do Atlético-MG e do Unión na Sul-Americana, na Argentina — Foto: Raphael Sibilla Defesa insegura, ataque inoperante Aí vem o principal problema do time em construção. Se a defesa ainda não está sólida e encaixada o suficiente, o ataque está ainda mais longe disso. Até porque faltam peças. O setor foi absolutamente inofensivo em Santa Fe. Marquinhos e Hyoran estiveram apagados. Di Santo recebe poucas bolas em condições de finalizar e, quando recebe, desperdiça. No banco não havia ninguém com condições de mudar o jogo. Edinho entrou e tentou jogadas individuais, mas sem sucesso. Dylan entrou, mas é quase impossível que um garoto de 18 anos – que fez o segundo jogo pelo Atlético – resolva alguma coisa nessas condições. Por incrível que pareça, quem mais fez diferença do meio para frente depois que entrou foi um lateral: Guilherme Arana. Sofreu um pênalti e, por ironia do destino, o cobrador oficial havia saído para que ele entrasse. Sem Fábio Santos, Allan bateu – muito mal – e parou no goleiro Moyano. Ficou visivelmente desestabilizado e, minutos depois, brigou com um adversário em campo. Recebeu o cartão amarelo. Logo na sequência, pisou na bola (literalmente) e, para evitar mais um gol argentino, cometeu uma falta. Levou mais um amarelo e foi expulso. Os três minutos de Allan (entre o pênalti perdido e o cartão vermelho) foram um bom símbolo do que foi a noite do Galo: catastrófica. Seria diferente se Dudamel tivesse Cazares (ou outro meia criativo) em campo? É possível. Seria menos pior se o centroavante que será contratado já tivesse chegado e minimamente entrosado com o time? É provável. A derrota seria menor (ou evitada) se o time da estreia na Sul-Americana já estivesse mais próximo do que aquele visto como ideal para 2020? Tudo indica que sim. Mas o “se” não existe. O Galo assumiu o risco de chegar pela metade a Santa Fe. E volta a BH atordoado, com o planejamento para a temporada claramente impactado. A Sul-Americana é (ou era) uma das prioridades para 2020. Resta agilizar as “obras” de construção do time até o dia 20 e, em Belo Horizonte, tentar o improvável: reverter o resultado. Essa construção até lá, no entanto, não passa por contratações, já que o Galo só poderia inscrever jogadores na primeira frase até a última sexta-feira. Com a insegurança defensiva e a inoperância ofensiva vistas na Argentina, será impossível.