Fonte: Rafael Araújo Clube planeja acordo com os jogadores para postergar, em função da crise causada pela pandemia, os pagamentos de direito de imagem do restante de 2020 Fonte: Por GloboEsporte.com — Belo Horizonte. Sem receitas em função da pandemia do novo coronavírus, o Atlético-MG tem convivido com uma grave crise financeira e com salários atrasados. Além de duas folhas de salário, o clube também deve (no mínimo duas) parcelas de direito de imagem aos atletas. O que está pendente até aqui, de acordo com o planejamento atleticano, será pago, mas o clube não vai pagar os direitos de imagem no restante de 2020. A informação foi publicada pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo GloboEsporte.com. + Notícias do Atlético
Atlético-MG nega propostas por atletas e descarta “cogitar investimentos” durante pandemia.
Foto: Frederico Ribeiro, Clube, oficialmente, desmente informações publicadas pela imprensa sobre propostas feitas a jogadores de outros clubes Fonte: Por GloboEsporte.com — Belo Horizonte. Em nota oficial publicada na tarde desta quarta-feira, o Atlético-MG desmentiu que tenha feito qualquer proposta para contratação de atletas. Nos últimos dias, algumas matérias foram publicadas pela imprensa com informações sobre movimentações do Galo no mercado. Nessa terça, por exemplo, o GloboEsporte.com apurou e noticiou que o clube mineiro aumentou a oferta por Lucas Veríssimo, zagueiro do Santos. + Notícias do Atlético
Atlético-MG 112 anos: histórias e memórias da recuperação do terreno que virou shopping e impulsiona sonho da casa própria.
Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG Francisco Moreno Netto, advogado e conselheiro do Atlético, relembra ação na Justiça pela volta do patrimônio; antigo estádio virou shopping, parcialmente vendido para financiar a Arena MRV Por Frederico Ribeiro — Belo Horizonte O aniversário de 112 anos do Atlético-MG será celebrado pela torcida em meio à pandemia mundial do coronavírus. As comemorações ficam restritas nas casas dos alvinegros. Essa data ajuda o Galo a lembrar do passado, que ajuda também a olhar para o futuro. Por falar em casa, é em um novo estádio que o clube se baseia para garantir força financeira e títulos. A Arena MRV, entretanto, só ganhou condições de vida pois, há décadas, uma antiga moradia do Atlético foi resgatada. O GloboEsporte.com resgata essa história, que envolve o antigo estádio Antônio Carlos, batalha jurídica no STF, a construção do maior patrimônio do Galo e o sonho da casa própria. + Notícias do Atlético Após aprovações internas e de órgãos públicos, o Atlético tem toda a documentação para inciar as obras da Arena MRV, com prazo de 28 meses para concluir. Dos R$ 410 milhões da construção, mais da metade é proveniente da venda de 50,1% do shopping Diamond Mall. O Galo arrecadará R$ 290 milhões nesta operação, em valores corrigidos. E o clube só tem o centro comercial como patrimônio pois, em 1988, conseguiu resgatar o terreno onde era o antigo Antônio Carlos após briga na Justiça contra a prefeitura de Belo Horizonte. Um dos advogados responsáveis pela ação que atravessou mais de 10 anos é Francisco Moreno Netto. Jornalista, com passagens pela Itatiaia, Itacolomi, TV Vila Rica e também pela TV Globo, o conselheiro do Galo formou o trio de advogados que conseguiu reaver o terreno de Lourdes para a posse do clube. Era o pontapé inicial para que o projeto da Arena MRV tivesse o mínimo de chance de sair do papel. Quando veio a vitória no Supremo Tribunal Federal, Moreno Netto lembra que foi como um título: “Nós soltamos foguetes na sede do Atlético! Me sinto glorioso por ter ajudado o Atlético a vencer a batalha de devolução do terreno. Foi um ‘presentaço’ para o clube. Agora, se Deus me permitir, quero conhecer a Arena MRV” Moreno Netto, conselheiro do Atlético-MG — Foto: Arquivo Pessoal O início O estádio Antônio Carlos virou a redenção do Atlético esportivamente no fim da década de 1920. Era o primeiro campo com arquibancadas sofisticadas da história do clube. O Galo recebeu o terreno da prefeitura, uma vez que o órgão municipal precisou reaver o campo da Avenida Paraopeba (hoje Augusto de Lima). Em outubro de 1916, o prefeito Cornélio Vaz de Mello assim autorizava o uso do terreno em Lourdes pelo Atlético: Art. 1º – Fica o Prefeito autorizado a conceder ao Club Athletico Mineiro, mediante a prova legal de sua organização, o terreno que actualmente occupa, ou outro que fôr julgado conveniente aos interesses da Prefeitura, para nelle a referida Associação estabelecer o seu campo de esport e, de accordo com a legislação em vigor, effectuar a construcção de archibancadas e outras obras necessarias aos seu fim. O terreno concedido será inalienavel e reverterá com todas as bemfeitorias ao dominio da Prefeitura, no caso de dissolução da sociedade. Reportagem sobre o Estádio Antônio Carlos e sua época menos áurea — Foto: Reprodução O Estádio Antônio Carlos seria inaugurado em 1929. Entretanto, com a chegada de arenas maiores – Independência em 1950 e Mineirão em 1965 -, o campo de Lourdes se tornou obsoleto e serviu para poucos jogos na década de 1960. Passou a ser, então, o local de treinamentos das equipes e alojamento dos times de base. Até que, na virada dos anos 60 para a década de 1970, prestes a ser campeão brasileiro, o Galo acumulava dívidas com bancos e achou no Antônio Carlos uma maneira de saldar os débitos. Primeiro com o presidente Eduardo Magalhães Pinto, em 1967. Carlos Alberto Naves, seu vice e sucessor, queria implementar um Parque Esportivo no Antônio Carlos, migrando os locais de treino para a atual Vila Olímpica, ainda inexistente. Depois, o plano passou a ser hipotecar o velho estádio para a Caixa Econômica Federal por um ano, ideia discutida em reunião do conselho em dezembro de 1969. LEIA TAMBÉM+ Passado e futuro: Galo inaugurava 1º estádio há 90 anos; hoje, vê nova casa como vital O jeito foi se desfazer do Antônio Carlos para a Prefeitura, que queria construir áreas de lazer e praças de esporte na capital mineira. A situação foi decidida no Galo em 1971. Tanto que, já campeão nacional, o Atlético tentava ser novamente dono do estádio, já na posse da Prefeitura. O que valeu nota com teor irônico da Revista Placar: “Atlético quer de graça o que vendeu caro” O presidente do Galo, Nelson Campos, em conversa com o então governador Rondon Pacheco na recepção dos campeões, afirmava: “Todo bom filho que passa de ano merece um presente dos pais. O presente do Atlético só custa cr$ 3 milhões”. Nos jornais da época, era dito que a dívida do Galo girava em cr$ 4 milhões, e que o terreno do Antônio Carlos era avaliado em cr$ 3,5 milhões. O sacrifício do antigo estádio valeu a redenção alvinegra na época. Mas foi sua retomada, anos depois, que garantirá a promessa de prosperidade. A lei, o shopping e a arena Foi folheando o Diário Oficial do Município que o advogado e jornalista Francisco Moreno Netto sofreu aqueles momentos de luz interna, a famosa “eureka” de Arquimedes. Viu a lei de desapropriação do Antônio Carlos e, ali, uma margem para que o Atlético, sem precisar de “presentinho” dos órgãos públicos, tivesse novamente a posse do terreno valioso em Lourdes. Ao pegar o local, a Prefeitura instituía a finalidade de usá-lo como sede administrativa. Entretanto, tinha prazo para tal e, se usasse o terreno para outros fins, dava a chance de o Atlético reaver o lugar pelo preço da desapropriação. A Prefeitura jamais deixou a Avenida Afonso Pena, e o Antônio Carlos, asfaltado e com apenas parte das arquibancadas
Dylan Borrero ‘arranha’ português, cita Ronaldinho e diz por que preferiu Atlético à Europa
Colombiano de 18 anos foi apresentado na tarde desta segunda-feira Redação /Superesportes Dylan Borrero se preparava para o momento que viveu na tarde desta segunda-feira há um bom tempo. Acertado com o Atlético desde o meio de 2019, o meia-atacante colombiano de 18 anos até ‘arranhou’ um português durante a apresentação na Cidade do Galo.Entre uma resposta e outra, citou Ronaldinho Gaúcho, ídolo do Atlético, como inspiração. Os dois atuaram juntos numa partida festiva entre Independiente Santa Fe-COL – clube no qual Borrero foi formado – e Atlético Nacional-COL, no estádio El Campín, em Bogotá. Saiba mais Atlético libera lateral-esquerdo Hulk para acertar empréstimo ao Paraná Vice do Atlético responde torcedor que pediu Róger Guedes: ‘Foco é formar jogadores em casa’ “Ronaldinho (é meu ídolo). Tive a possibilidade de jogar com ele uma partida pelo Santa Fe e fiquei assustado com a técnica, a visão que tem. Foi uma partida amistosa, mas sempre quero aprender e acho que aprendi muito nesse dia”, relembrou.R10, porém, não foi o único citado por Borrero. O garoto mencionou um companheiro de elenco como inspiração, além de dois nomes importantes da Seleção Colombiana. “No Atlético, eu gosto do jeito de jogar do Jair, sempre assisto. Do meu país, gosto muito do Juan Quintero e Cuadrado”, disse.As inspirações mencionadas dão indícios do estilo de Dylan Borrero, pouco conhecido no Brasil. “Sou rápido, tenho muita técnica. Posso jogar na ponta ou atrás do centroavante, para dar assistências a ele. Eu gosto disso, de dar assistências ao atacante para que ele faça os gols e eu o faça famoso”, brincou. Por que o Atlético? Segundo o diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, Borrero tinha propostas para ir da Colômbia diretamente para o futebol europeu. O meia-atacante confirmou o interesse de clubes do Velho Continente e explicou os motivos de ter escolhido o Galo.“Havia propostas da Europa, mas quero, primeiro, amadurecer mais. No Santa Fe, tive partidas pelo profissional, mas acho que ainda preciso amadurecer mais para chegar à Europa num bom nível. Primeiramente, vou pensar no Atlético”, concluiu.